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Norte Araguaia,22/10/2024

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Dados do IBGE apontam aumento de 24,6% no abate de carne bovina no 1º trimestre de 2024

Fonte: Redação AMZ Notícias.
Dados do IBGE apontam aumento de 24,6% no abate de carne bovina no 1º trimestre de 2024 Foto: Arquivo AMZ
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No primeiro trimestre de 2024 o abate de bovinos registrou um aumento de 24,6%, aponta a Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao quarto trimestre de 2023, observou-se um crescimento de 1,6% no abate de bovinos.

Fernando de Aquino, membro da Comissão de Política Econômica do Conselho Federal de Economia (Cofecon) afirma que esse foi um crescimento “impressionante”, e aponta fatores que contribuíram para o resultado.

“Ele é explicado, principalmente, pela questão do ciclo da carne bovina. É um ciclo de vários anos no Brasil, em torno de 8 anos, e nós estamos no auge do do rebanho de carne bovina no país. Então isso leva a um crescimento da oferta de carne bovina, que foi viabilizado por uma demanda consistente em função do momento em que estamos passando, de emprego alto e salário real”, informa.

A pesquisa mostra que abate de 1,84 milhão de cabeças de bovinos a mais no 1º trimestre de 2024, em relação ao mesmo período do ano anterior, foi impulsionado por aumentos em 23 das 27 Unidades da Federação (UFs), com destaque para Mato Grosso (+420,07 mil cabeças) Goiás (+263,41 mil cabeças) São Paulo (+219,41 mil cabeças) Minas Gerais (+206,49 mil cabeças) Pará (+180,04 mil cabeças) Rondônia (+155,75 mil cabeças) Mato Grosso do Sul (+110,36 mil cabeças) Bahia (+58,08 mil cabeças) e Paraná (+46,73 mil cabeças)

Além disso, a pesquisa revela que no primeiro trimestre de 2024, houve uma queda de 1,6% no abate de suínos e uma diminuição de 1,2% no abate de frangos em comparação com o mesmo período de 2023. Em relação ao quarto trimestre de 2023, revelou-se uma queda de 1,4% no abate de suínos e um aumento de 4,0% no abate de frangos.

Quanto à aquisição de leite, foram adquiridos 6,21 bilhões de litros, representando um aumento de 3,3% em comparação com o primeiro trimestre de 2023 e uma queda de 4,4% em relação ao trimestre anterior.Pedro Afonso Gomes, presidente do Conselho Regional de Economia do estado de São Paulo (Corecon-SP), destaca que é “interessante” pensar no preço desses produtos para o consumidor final.

“O preço da carne bovina estava altíssimo em 2022. O da carne suína estava bem mais baixo, e também o do frango. Então, quando os consumidores se defrontavam com este dilema que é não ter recurso para comprar carne bovina todos os dias, embora fosse de sua preferência, optavam por suínos e frangos”, pontua. Ele explica que quando há um consumo maior, também se tem um produção maior.

Nos próximos meses, Gomes aponta que a carne bovina deve continuar apresentando resultados positivos. “Se o Brasil conseguir colocar no mercado estrangeiro essa carne, vai suprir tanto o mercado interno, aqui no país, quanto o mercado internacional que também precisa de carne de boa qualidade”, conclui. Gomes ressalta que espera um panorama positivo para os produtores que criam gado bovino, suíno e para os plantéis de frangos.




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