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Norte Araguaia,07/09/2024

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Cinco cidades da região Araguaia de Mato Grosso aparecem na lista dos piores indices de qualidade de vida no Brasil

Fonte: Redação AMZ Notícias.
Cinco cidades da região Araguaia de Mato Grosso aparecem na lista dos piores indices de qualidade de vida no Brasil Foto: Arquivo AMZ
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Cinco cidades da região Araguaia de Mato Grosso, apareceram na lista de cidades brasileiras, com os piores indices de qualidade de vida no Brasil. Em contrapartida Cuiabá ocupa a 7ª colocação entre as capitais brasileiras com melhor qualidade de vida. Os dados estão apontados no levantamento do Índice de Progresso Social - Brasil 2024 (IPS Brasil), ferramenta que avalia a qualidade de vida e o desempenho socioambiental dos municípios brasileiros.

Os dados foram divulgados esta semana e se baseia em uma metodologia internacional, que calcula o bem-estar da população a partir de dados oficiais e foi aplicada pela primeira vez no Brasil neste ano. A capital mato-grossense possui uma pontuação de 68,47 em um índice que varia de 0 (pior) a 100 (melhor) e corresponde à média simples dos resultados do IPS das 3 dimensões avaliadas no estudo, sendo elas Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-estar e Oportunidades.

IPS Brasil -  Conforme a pesquisa, em relação aos estados, Mato Grosso aparece em 12ª colocação com uma pontuação de 60,15. Dos 141 municípios que constituem Mato Grosso na época do estudo, a capital Cuiabá teve a pontuação mais alta em índice de progresso social com 68,47.  Considerando os 5.570 municípios brasileiros, Mato Grosso não possui nenhum entre os 20 com melhores pontuações. Já entre as 20 cidades com piores avaliações, em 14ª colocação está Nova Nazaré (269 km a leste de Cuiabá) e em 19ª Gaúcha do Norte (595 km ao norte de Cuiabá).

A partir dos dados filtrados dos 142 municípios de Mato Grosso o  elaborou um ranking das 10 cidades de Mato Grosso com maiores índices do IPS Brasil. São eles: Cuiabá - 68,47: Primavera do Leste - 67,64, Rondonópolis - 64,15, Sapezal - 64,05, Alto Taquari - 63,76, Sinop - 63,15, Campo Verde - 62,56, Várzea Grande - 62,55, Ponte Branca - 62,22 e Barra do Garças - 62,06

Já os 10 municípios mato-grossenses com IPS Brasil mais baixos são: Nova Nazaré - 42,78, Gaúcha do Norte - 43,53, Santa Terezinha - 44,1, Campinápolis - 44,53, Colniza - 44,96, São Pedro da Cipa - 45, Canabrava do Norte - 45,13, Vila Bela da Santíssima Trindade - 45,54, Nova Monte Verde - 46,1 e União do Sul - 47,66.

A dimensão Necessidades Humanas Básicas avaliou a capacidade de uma população em sobreviver com alimentação adequada e cuidados médicos básicos, água de qualidade, condições de saneamento, abrigo e segurança pessoal. De modo geral, o município mato-grossense que obteve pontuação mais alta na categoria foi Denise (211 km a médio norte de Cuiabá) com 83,59.

No indicador de Nutrição e Cuidados Médicos Básicos, Ipiranga do Norte (530 km ao norte) aparece com 88,24. Em Água e Saneamento a cidade de Denise se destaca novamente, com 91,69. Em moradia, Porto dos Gaúchos (663 km a médio norte) está com 96,9. No quesito Segurança Pessoal o município de Novo Santo Antônio (1063 km a nordeste) possui 86,55.

A dimensão Fundamentos do Bem Estar avalia elementos que permitem identificar se há condições efetivas para ampliação da qualidade de vida de uma população. Ela retrata até que ponto os indivíduos podem obter uma educação básica e informação, liberdade de expressão e benefícios de um sistema de saúde que permita uma vida longa e mais saudável. Além disso, também mede a qualidade do meio ambiente do território, um componente fundamental para o bem-estar atual e futuro. A capital aparece novamente em destaque geral, com 69,63.

Nos indicadores Acesso Ao Conhecimento Básico o município de Dom Aquino (166 km ao sul) aparece com 78,25. Já em Acesso à informação e Comunicação Sinop (500 km ao norte) se destaca com 77, 41. No quesito Saúde e Bem Estar, Santa Cruz do Xingu (1230 km a nordeste) está com 72,2. Em Qualidade do Meio Ambiente, a capital aparece com 74,53.

Na dimensão Oportunidades, que mede se há condições estruturais que podem impulsionar ou impedir a busca pelo progresso social e crescimento individual de cidadãos, o IPS abrange um espectro amplo de fatores que contribuem para o verdadeiro progresso social, diferentemente de outras abordagens que se concentram apenas nas necessidades fundamentais e frequentemente esquecem ou isolam a dimensão Oportunidades, conforme consta no relatório.

Segundo o documento, esta dimensão é tradicionalmente a mais difícil de mensurar no IPS em todo o mundo, pois envolve temas que muitas vezes não podem ser plenamente medidos, como, por exemplo, aqueles ligados à liberdade pessoal e de escolha ou à inclusão social, sobretudo pela carência de indicadores a nível municipal. De modo geral, Primavera do Leste aparece com 60, 6 de pontuação.

Nos indicadores Direitos Individuais Aripuanã (1002 km a noroeste) está com 67,79. Em Liberdades Individuais e de Escolha Sorriso (420 km ao norte) aparece com 74,69. Já em Inclusão Social a cidade de Alto Boa Vista (1059 km a nordeste) apresenta uma pontuação elevada de 97,07. Em Acesso à Educação Superior, Cuiabá reaparece com 71,52.

O que é o IPS - O IPS Brasil avalia a qualidade de vida e o desempenho socioambiental dos municípios brasileiros. Trata-se de uma ferramenta de gestão territorial baseada em dados públicos, que identifica e apresenta, em uma mesma escala, se as pessoas têm o que precisam para prosperar, desde necessidades básicas como abrigo, alimentação e segurança, até se possuem acesso à informação e comunicação, e se são tratadas igualmente, independentemente de gênero, raça ou orientação.

No ano de 2024, o Brasil apresentou a pontuação 68,90 no IPS Global, ocupando a 67ª posição no ranking entre 170 países. Esta é a primeira edição do IPS Brasil. A partir de 2024, o IPS Brasil será atualizado anualmente para ser possível comparar o desempenho socioambiental dos municípios ao longo do tempo.

Para calcular o IPS Brasil 2024, foram utilizados um total de 53 indicadores públicos provenientes de fontes oficiais e de institutos de pesquisa, como Ministério da Saúde, Ministério da Cidadania, Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento (SNIS), Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mapbiomas, Anatel, CadÚnico, entre outras.




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